Leviano reflexo, leviano espelho,
levemente flertei com minhas retinas.
E tudo feito luz num momento de lampejo,
foi-se raio no início da tempestade,
Foi-se estrondo um tanto tardio.
Percebi-me palpável só por querer
fiz-me pleno sem necessidade dos sentidos.
O Saber é então o que não me faz cativo,
foge, com a real percepeção, de todo cativeiro,
das cinco ilusórias moradas do desejo.
Leviano reflexo, leviano espelho,
laçado foi também o guerreiro
que alçou-se da carcaça
foi-se vento por demais
foi-se...
e nem crepúsculos, e nem alvoradas
acabou por perceber
o tudo que teve, um tanto perdido.
E qual é o patamar aceitável?
ora, sustenta tuas partes,
sede como a galhada!
Dedos de raizes
sólidos, palpáveis
copa infindável, aérea, inimaginada!
Corpo, leviatã passageiro.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
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8 comentários:
leve então os pêlos...arrancou-me...
muito bom muito bom
kid vinivicius
"levemente flertei com minhas retinas"
Bonito isso, e todo o poema tem uma leveza boa.
Abraço.
Sede um fiapo de luz!
Adorei tudo aqui, Vinícius.
Bonitas as tuas letras.
Beijo
Vinícius,
O Saber está alhures.
[Longe do cativeiro].
Abração.
com sede, como a galhada...
bebamos de tua poesia, então.
beijos,
i
nosso reflexo é passageiro
do tempo, muito bom!!
Pô bem que eu tava sentindo falta de ler seu blog ! Valeu a pena!voltar a ler!
Cara, gostei muito, muito mesmo.
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