Leviano reflexo, leviano espelho,
levemente flertei com minhas retinas.
E tudo feito luz num momento de lampejo,
foi-se raio no início da tempestade,
Foi-se estrondo um tanto tardio.
Percebi-me palpável só por querer
fiz-me pleno sem necessidade dos sentidos.
O Saber é então o que não me faz cativo,
foge, com a real percepeção, de todo cativeiro,
das cinco ilusórias moradas do desejo.
Leviano reflexo, leviano espelho,
laçado foi também o guerreiro
que alçou-se da carcaça
foi-se vento por demais
foi-se...
e nem crepúsculos, e nem alvoradas
acabou por perceber
o tudo que teve, um tanto perdido.
E qual é o patamar aceitável?
ora, sustenta tuas partes,
sede como a galhada!
Dedos de raizes
sólidos, palpáveis
copa infindável, aérea, inimaginada!
Corpo, leviatã passageiro.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)