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MEA CULPA
A palavra sai às pressas,
sai corrida e atropela sem nem mesmo um dia ter querido atropelar. E
resta, ao orador, tanto quanto ao ouvinte, dar um crédito ao seguinte
que pegar a estrada do azar. Que o perdão seja meu pão, e que, quando me
gritar a fome, encontre pelas vidas também outros pães.
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