terça-feira, 11 de maio de 2010


Cortou o dia, um certo silêncio, calmamente cantado, este pássaro de inocência.
Nunca percebido fora, nunca anunciado desta forma, a totalidade calada para um canto de pássaro.
Percebeste, já, o canto deste pássaro? 
Percebeste o vento que o afaga sem cobrar ao menos uma carícia?



Desliga, desliga o aparelho, desliga que quero o som da vida mais alto!

8 comentários:

Abel disse...

Desliga!

Mareana disse...

o vento ultimamente só tem me dado empurrões, mas o canto do passaro, pelomenos, tenho ouvido...

Anônimo disse...

Poucas coisas cortam o silêncio de forma agradável.

Beijos.

dansesurlamerde disse...

eu também quero o som da vida mais alto; acho que estou ficando um tanto surda.

beijo.

Mariana Klein disse...

Eu não gosto do silêncio, com exceção de quando os pássaros cantam rs..

Lis Motta disse...

Que gracinha de texto.

Gosto dessa simplicidade que, na verdade, é tudo.

Beijo.

Unknown disse...

o ritmo, como sempre, parfait!

esse olho do poema parece um baudelaire olhando pela rua.

saudades.

Sylvia Araujo disse...

A gritar! A gritar!

:)